

A rede atua a partir de África e da América do Sul. A situação é qualificada por Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), como tráfico de seres humanos. A situação foi hoje debatida numa reunião entre o sindicato e o Serviço de Estrangeiros e fronteiras (SEF).
Ao todo foram identificados 105 jogadores nesta situação. A rede organizada está montada e tem ramificações em África e na América do Sul.
O presidente do SJPF fala de uma situação de tráfico humano e explica que tudo começa no país de origem com a promessa de um futuro de sonho no futebol. Chegados a Portugal, vários clubes recebem estes futebolistas de braços abertos.
Em alguns casos, a situação fica resolvida, mas o pior são os outros casos, daqueles que não conseguem provar em campo o seu talento e ficam abandonados à sua sorte.
Joaquim Evangelista atribui a culpa a alguns dirigentes. Sem querer referir clubes, garante que há, no entanto, vários emblemas de topo estão envolvidos nesta situação não só em Portugal mas também na Europa.
O caso recente mais mediático foi o do Barcelona, com o clube catalão impedido de inscrever jogadores até janeiro do próximo ano.
TSF