Match-Fixing

Match-Fixing

Ações de alerta regressam para dizer “não” ao Match-Fixing

Sindicato já realizou cerca de 40 ações de sensibilização.

Explicar o fenómeno da viciação de resultados, alertar os jogadores para essa realidade e dar a conhecer aos atletas as ferramentas à disposição, onde podem denunciar tentativas de abordagem ou abordagens suspeitas.

É com estes objetivos que o Sindicato dos Jogadores e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) voltam a promover ações anti Match-Fixing, uma iniciativa que arrancou na época 2017/2018.

A primeira ação da época 2019/2020 aconteceu esta sexta-feira, na casa do SU Sintrense, numa sessão dirigida por João Oliveira, responsável pelo Gabinete Jurídico do Sindicato dos Jogadores, e Rute Soares, Integrity Officer da FPF.

Depois do SU Sintrense, Sindicato e FPF vão realizar ações anti Match-Fixing no Amora FC SAD, GD Bragança e SC Mirandela. Esta temporada, além dos escalões seniores, serão realizadas sessões em equipas do escalão sub-15.

FIFA suspende oito jogadores e um agente por match-fixing

Atletas pertencem à zona asiática, africana e do caribe

A FIFA anunciou a irradiação de oito jogadores e um agente desportivo, da zona asiática, africana e do caribe, devido a inúmeras tentativas de manipulação de resultados em jogos de futebol.

Karlon Murray e Keyeno Thomas (Trindade e Tobago), Hellings Mwakasungula (Malaui), Ibrahim Kargbo (Serra Leoa), Kudzanai Shaba (Zimbabué), Séïdath Tchomogo (Benin), Leonel Duarte (Cuba) e Mohammad Salim Israfeel Kohistani (Afeganistão) foram todos punidos com uma suspensão vitalícia, ficando assim impedidos de ter qualquer atividade relacionada com o futebol, tanto a nível nacional como internacional.

O queniano George Owino foi, também, suspenso por 10 anos e multado em cerca de 13 mil euros.

A Comissão Disciplinar da FIFA deu início a um processo de combate à manipulação de resultados, levantando suspeitas a centenas de jogos nos últimos anos em todo o mundo.

Notícia publicada em: A Bola (24 de abril de 2019)